terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A partir de janeiro de 2012, as consultas nos centros de saúde passam de €2,25 para €5, enquanto nas urgências hospitalares a taxa moderadora passa de €9,60 para €20, disse Paulo Macedo no programa da RTP, Prós e Contras.

Segundo o ministro, "as taxas moderadoras vão depender do facto de ser uma urgência ou de ser uma consulta de cuidados primários".

"Estamos a falar de uma consulta poder passar para €5 e de uma urgência polivalente passar para €20. Os valores ainda não foram publicados vão ter de ser objeto de uma portaria", indicou.

Com esta medida, o Governo prevê arrecadar uma receita de cerca de cem milhões de euros.

No final do mês passado, o secretário de Estado Adjunto do ministro da Saúde tinha dito no parlamento que menos portugueses vão pagar taxas moderadoras, devendo ficar de fora desta obrigação um milhão de portugueses.



Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/taxas-moderadoras-duplicam-em-2012=f692461#ixzz1fnkmvQqE

Falando de novo em sistemas de saúde, em estado social, em empregabilidade e segurança social, vejam como estas coisas parecem todos ser antónimos de protecção e preservação social das pessoas portuguesas. Mais ou menos como dar, dar e dar e depois ir tirando até não restar nada e voltarmos ao antigamente. Ao antes do estado de providência.
Não gozem comigo!!!
Nem como mil medidas de austeridade isto vai lá meus amigos.
É as contas a pagar em demasia, é o IVA em demasia, é impostos em demasia, é as mesmas empresas por trás em demasia, é os mesmos e as empresas associadas a encher os bolsos. É as contínuas margens de lucro dos bancos e os mesmos a comer do tacho, que dizem uma coisa e desdizem-se fazendo outra por trás.
Estes senhores não fazem a mínima ideia do que é viver a vida. Não me venham com tretas que fizeram para merecer o lugar que têm e que ocupam, assim como o dinheiro que ganham. Eu punha os actuais mandatários do governo, bem como todos os que já passaram, bem como o senhor Presidente (que já agora felicito por finalmente se lembrarem de pessoas enquanto estão vivas e não quando já partiram), a viver com ordenado mínima a pagar casa, carro, luz, gás, água e a dos terceiros também, como nós e com apenas um filho. As esposas a auferirem exactamente o mesmo ordenado. Agora quero ver-vos pensar em poupar, em férias, em política, em crise, em hospitais, em ficar lá e em taxas moderadoras.
Agora imaginem-me como vosso presidente e primeiro ministro a promulgar o que têm promulgado, a ratificar o que têm ratificado e com poucas preocupações a este nível, mas apenas com preocupações a nível de rating, de salvar os bancos, a banca, as bolsas, e afins, sim sim não trabalhamos sem eles, responderia eu....

Eu queria só ver.

Se me dessem oportunidade eu também seria um bom político, muito melhor que alguns, mas neste país não há oportunidades e os muito bons e sortudos, vão saindo e não voltam.

O orgulho Português é muito maior com a selecção de futebol do que com a política, sabem porquê?

É simples.