segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A questão patrimonial. Turismo patrimonial a que custo?

O turismo tem sido reconstruído nos últimos tempos de uma forma devastadora. O seu impacto tem de sido de tal forma exacerbado que não há entrave monetário que se entreponha no seu caminho.
A sua importância a nível mundial é motivo suficiente para nesta economia “perdida”, ser o impulsionador crescente através das várias ofertas de pacotes life style direccionados aos bons investidores empresariais e privados que “fingem” gostar da história, do rural e da identidade de culturas.
O facto de o número exponencial de turistas a nível mundial ter aumentado bastante, fez com que o número de ofertas turísticas e a sua especialização tenha triplicado, para ir de encontro a este aumento. A tentativa de massificação do turismo em Portugal tem sido uma aposta ganha em alguns grupos específicos, onde a “massa” se torna moda e não mais acessível por esse facto. De certo, com a crise os preços do turismo estão mais baixos mas ainda existe ócio que não é para todos.
Com esta massificação de modas surge a necessidade de inovar. E inovar como? Bom em Portugal mais do que outra realidade que conheço, enquanto houver dinheiro, há inovação. É aqui que entram os investidores de empresas bem concebidas que pelo seu poder capital ultrapassam barreiras muito além do normal. Ora vejamos um exemplo:
“Em determinada região existe um pequeno palácio bem conhecido pelos seus habitantes, que conta uma história ímpar do único monumento ali existente. Acontece que esse mesmo monumento já há alguns anos tem vindo a degradar-se e ninguém para além da população (sem força jurídica), parece ralar-se com isso. É nesta altura que começa o jogo do empurra, uns porque não têm competências para tomar medidas, outras porque não existe lei específica para classificar, e ainda aqueles que não encontram respostas suficientes para proteger o que é seu. Encontramo-nos então num dilema. E, eis que surge um potencial interessado no palácio que, com uma quantia exorbitante, o compra e modifica a seu belo prazer, deixando apenas da história o que lhe interessa ou que fomenta algo que poderá nem ter acontecido, e…pim, pam, pum, tudo está resolvido por uma questão de números acima de qualquer moral, identidade, ou cultura. A legislação para todo o tipo de património continua a ser fraca face à crise capitalista, que não tem inviabilizado a sobreposição do valor monetário pelo valor patrimonial.”
As grandes perguntas que levanto neste momento são:
Quem protege? Com base me quê? Como se classifica o património? Quem o faz?
Na sociedade contemporânea do séc. XXI facilmente encontramos quem não se preocupe como património que é de todos, que é um legado e que “nos faz” enquanto história e cultura, pois um pouco como em todo o lado, olhar para o meu umbiguinho é muito mais delicado e cortês do que, me preocupar com aquilo que de certa forma me identifica no mundo.
Deparo-me então com um público mais preocupado com o seu bem-estar do que com o conhecimento da “sua” história. Dai a importância por parte das cadeias turísticas em “recriar” o ambiente, fazendo um pouco de “folclore” em torno do que realmente é, e daquilo que se quer fazer parecer ser. Manter algumas paredes, fachadas ou artefactos cria o ambiente peculiar de quem não preserva o que realmente é seu, regional, nacional, transnacional, da humanidade ou do mundo.
A relação mnemónica não é tida em conta na altura de adoptar este património e expô-lo ao roteiro turístico. Dai que a descaracterização dos povos e as suas identidades, está em franco risco com o crescente turismo patrimonial que de bom e a favor ainda pouco tem.
Saliento ainda o episodio “as 7 maravilhas de Portugal” e as “7 maravilhas do mundo” que trouxe a lembrança “inculta” (considerando culto aquele que reconhece estas maravilhas patrimoniais em tempo de não campanha e televotação), a alguns, que aliás ate trouxe casos de novela como o “CR7” (fenómeno Cristiano Ronaldo), que superaram o próprio evento e as suas maravilhas.
Ora…quem é a maravilha agora? Quem faz história ou quem conta a história?

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

As novas tecnologias em prol da mudança social e da poupança monetária.

Como é do conhecimento de todos, “dizem” que a crise veio para ficar. Eu digo, “dizem” porque já em toda a Europa e América se tinha assumido o fracasso do neoliberalismo capitalista quando em Portugal ainda se andava a especular sobre o real “impacto” no caso português, e isto porque nunca se assumiu realmente por que tipo de mercado nos andávamos a reger em Portugal.
Acompanhando o evoluir da crise, também nos últimos tempos têm evoluído as formas de publicitar e de promover novas tecnologias. No que respeita à mudança social adoptada em relação a eco energias, reciclagem, poupança de recursos e na maioria dos casos também a poupança monetária. Têm sido várias as ideias e hipóteses avançadas, quer para empresas, quer para privados, quer para o cidadão comum.
Alguns dos exemplos mais vistos em meios públicos prendem-se com a poupança de água, com sistemas inovadores nos WC, assim como a poupança de luz e energia eléctrica consumida.
Se em alguns conceitos específicos as ideias me parecem bastante amadurecidas e bem construídas, como os aero-geradores, os painéis solares e fotovoltaicos e alguns acumuladores, outros parecem-me ainda tão verdes que em algumas situações só trazem chatices.
Agora que estou de férias tenho passado mais tempo que o normal em sítios públicos nos quais me tenho deparado com estes sistemas menos bem conseguidos na minha visão. Já por algumas vezes tenho sido confrontado, num jogo de ver quem é o mais chato, com as luzes sensíveis ao movimento, em que o urinol se ri dos desenhos que faço na parede enquanto me movimento de um lado para o outro para ver (uma questão de luminosidade), o que estou a fazer. Também os sistemas com sensores nas torneiras que permitem poupar água enquanto as mãos permanecem debaixo das mesmas. Estes sensores parecem ser de “curto alcance” algumas vezes, porque temos quase de ficar com as mãos debaixo da torneira fora da área em que podemos alcançar a água, para tocar no sensor.
Será esta a forma mais eficaz de controlar alguns recursos ou será a forma de controlar alguns recursos? Ou será a forma de controlar as pessoas ainda não sensibilizadas suficientemente?
Não sei, mas sendo assim vou a casa fazer as necessidades fisiológicas…

terça-feira, 18 de agosto de 2009

A felicidade é um meio de transporte não é o destino!

Numa das minhas pesquisas nesta fase inicial do meu blogue encontrei uma imagem que tinha associada a frase de título deste post.

Ao longo desta última semana tenho estado com amigos que já não estava há uns bons anos e um dos temas fortemente abordado e fustigado tem sido o conceito de “destino”. Há quem acredite há quem não acredite e há também quem não acredita mas mesmo assim em várias situações da sua vida faça questão de apelidar pelo mesmo, é mais ou menos como ser crente religioso e evocar o que seja em nome de um divino, aquelas coisas culturalmente transmitidas mais nas gerações dos meus avos em que as crenças tinham outra convicção e significado.

Quando reparei nesta imagem com esta frase inscrita pensei de novo, lá está a palavra destino mas envolvida numa frase que para mim tem sentido. A minha visão pessoal é que o destino é feito através das nossas escolhas quotidianas. Podemos sempre optar, direita, esquerda, por aqui, por ali (não frisarei o certo e o errado por razões óbvias de não conseguir abarcar-me de elementos suficientes para clarividente mente dizer o que é o certo e o que é o errado).
Há pessoas que mais do que outras parecem ter um dos pontos do seu caminho traçado, como ser príncipe por exemplo, mas será nesta hipótese específica que é isto que desmistifica o que é o destino? Não será o destino apenas aquilo que certa no grande início e no grande final?

Talvez o nascimento também não o seja porque ao fim ao cabo os nossos progenitores tomaram a decisão de engravidar, logo aqui também não se aplicaria esta teoria, sendo que a morte é a única que é certa para todos nós, enquanto não se descobrir um dia a grande fórmula da imortalidade…

O dicionário on-line Priberam diz o seguinte (10/08/2009):

destino | s. m.
1ª pess. sing. pres. ind. de destinar


destino

s. m.
1. Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inelutável.
2. Situação resultante dessa combinação.
3. Emprego, aplicação.
4. Fatalidade.
5. Direcção!.
6. Lugar a que se dirige alguém ou é dirigida alguma coisa.
7. Pop. Sumiço.
Sem destino: ao acaso.

Nada mais poderia ir ao encontro daquilo que eu tenho sido apologista nas últimas reuniões de amigos em que o conceito de destino tem vindo à baila, aguarda a vossa refutação sobre este tão crente mente utilizado conceito.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Conceito de sociedade...

O desenvolvimento de vários sectores, como tecnologia, produção em série, entre outros, tem dado ao mundo uma base crescente de desenvolvimento e globalização. Todo este processo acarreta características que são únicas atendendo ao desenvolvimento, mas comuns, atendendo à evolução de alguns países e do esforço feito pelos mesmos para se manter nesta linha de desenvolvimento, globalização e aceitação por parte de outros países mais desenvolvidos, social e economicamente, mas também com maior capacidade industrial para explorar os seu vastos recursos, com o objectivo de satisfazer as exigências crescentes da sociedade. Esta crescente evolução do mundo, traz consigo, a igualdade teórica de globalização, mas de facto parece trazer-nos desigualdade, exclusão e descriminação, conceitos aliados a extinção de classes, muito devido ao aumento desta crescente produtividade massiva por parte de alguns países.

Recentemente falar de classe média e média alta é quase impossível, já não são tão nítidas estas barreiras que distinguiam a sociedade. A era da informatização e globalização fez com que estas barreiras ficassem esbatidas ou até extintas visto que a desigualdade aumentou de forma drástica, com todas estas politica que visam um desenvolvimento assente numa sociedade de consumo. Consumo esse desigual e discriminatório. Hoje existem pessoas muito ricas e pessoas muito pobres, algumas pessoas das classes médias altas, aproximaram-se da barreira das classes ricas e as pessoas de classe média e média baixa aproximaram-se das classes pobres.
A sociedade é composta pela multiplicidade das interacções de sujeitos, multiplicidade essa que lhe confere simultaneamente a existência e a vida. Constitui uma unidade com fronteiras que a distinguem de outras que a circundam. Por outras palavras, podemos dizer que sociedade se caracteriza por um “sistema de interacções” que faz surgir a acção social.

Por acção social entendemos uma realidade total que compromete e influência a personalidade individual formando simultaneamente o tecido do meio social. A acção social humana caracteriza-se pelo conjunto de relações sociais entre pessoas e grupos capazes de influenciar o meio social. Para que a acção seja social é necessário tomar em consideração o comportamento dos outros, assim como a presença ou existência dos outros, e para além disso, é necessário que o sujeito indique pela sua acção que compreendeu as expectativas dos outros e que a sua acção planeie corresponder-lhes ou manifeste que não faz intenção de corresponder-lhes.

Para Emile Durkheim, a acção social consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir, exteriores ao indivíduo, e que são dotadas de um poder de coerção em virtude do qual se lhe impõem. Para assim definir a acção social, Durkheim baseia-se na teoria das “duas consciências”: consciência colectiva e consciência individual. Esta teoria baseia-se na exterioridade das maneiras de pensar, sentir e agir em relação às pessoas e o constrangimento que estas exercem sobre as pessoas.

A consciência colectiva é formada pelo conjunto das maneiras de pensar sentir e agir que compõem a herança comum de uma de uma dada sociedade e que a distingue de outras. A consciência individual é a autonomia pessoal relativa de que cada um dispõe no uso e adaptação que pode fazer das maneiras colectivas de agir, de pensar e de sentir.

As sociedades variam segundo o grau de constrangimento que a consciência colectiva exerce sobre as pessoas ou segundo o grau de autonomia permitido às consciências individuais. Qualquer que seja o grau de constrangimento exercido, a consciência colectiva caracteriza-se pelo facto de ser sempre constrangedora ou oprimente, de maneira que para se pertencer a uma sociedade, seja ela qual for, é necessário esforçar-se para se adequar às maneiras colectivas próprias dessa sociedade, aceitá-las e praticá-las. Este constrangimento não é geralmente sentido pelos membros da sociedade. Eles absorveram-no e assimilaram-no, principalmente através da educação recebida.

Weber e Durkheim englobam na acção social as actividades individuais, pensamentos, sentimentos, na medida em que essas actividades, esses pensamentos e esses sentimentos correspondem às maneiras colectivas de pensar, sentir e agir. Não existe nem oposição nem ruptura entre as pessoas e a sociedade, o individual e o colectivo, mas antes continuidade e conexão: encontramos as mesmas regras de conduta, as mesmas normas, nas consciências individuais e nas instituições, na pessoa e na sociedade.
Tudo isto leva-nos a entender que a acção humana em sociedade obedece a um certo determinismo, que revela uma uniformização das condutas individuais, que levam ao que chamamos de ordem social. Ordem essa que se caracteriza por ser inerente à vida social porque a sua existência é fundamental. A vida em sociedade é possível porque existe essa ordem, e todas as nossas acções se fixam em sua função.

Herbert Spencer formulou uma teoria baseada na crescente complexidade das sociedades. Para ele, a sociedade deve ser considerada como um ser vivo que como os organismos biológicos, obedece a uma lei de evolução. Propôs-se demonstrar que, segundo a lei da evolução, as sociedades humanas foram, na sua origem, pequenas colectividades simples, indiferenciadas e homogéneas e que evoluíram tornando-se sempre mais complexas, mais diferenciadas e mais heterogéneas.

As sociedades simples são aquelas que não possuem nenhuma autoridade política, têm um chefe ocasional e possuem uma autoridade imprecisa e instável. Não são constituídas por grupos distintos, e têm uma relativa coesão entre si. As sociedades compostas distinguem-se em subtipos, que poderão ter um chefe ocasional, uma autoridade instável ou permanente.

O que faz a superioridade da sociedade humana sobre a sociedade animal, o que lhe confere poder e riqueza, é que nela o sistema de comunicação é infinitamente mais desenvolvido e pode tomar formas múltiplas. No Homem, as possibilidades de comunicação permitiram criar e acumular um intenso reservatório de conhecimentos, tradições, costumes, que deram origem a uma dimensão nova à vida social.


André Vital 14/08/2009

O que é um nómada?

Para conseguir elucidar o leitor sobre a minha perspectiva de nómada nada melhor que recorrer à palavra na sua essência, ou seja, o seu significado.

O significado da palavra nómada vai muito além do seu sentido pejorativo que normalmente lhe é associado ou conferido. Na verdade a palavra nómada é muitas vezes associado à etnia cigana, sem que necessariamente apenas esta etnia faça uso do verdadeiro significado epistemológico da palavra.

Nómada

(latim nomas, -adis)
adj. 2 gén.
1. Que não tem assento fixo. = errante
adj. 2 gén. s. 2 gén.
2. Que ou quem muda de local de fixação para procurar pastagens novas. ≠ sedentário
3. Fig. Que ou quem não tem casa ou residência fixa. = vagabundo, vagamundo

Dicionário on-line de língua Portuguesa Priberam – 03/08/2009

Abarcando-me da significação desta palavra e pegando no conceito chave de nómada, ao qual respeita a designação “sem pouso”, “que anda de um lado para o outro”, etc., é-me agora possível arrancar para uma “caracterização” de nómada. Se um nómada diz respeito a uma pessoa ou várias pessoas que, em busca de condições melhores vivem em mudança de local, então, estes seres são nada mais nada menos que, todos nós.
Mas ser nómada é muito mais que seguir simplesmente de pouso em pouso, de rota em rota, de decisão em decisão, é, em cada uma destas instâncias, etapas ou tarefas da vida, lutar por objectivos, viver os momentos e solidificar aprendizagens.

Um exercício engraçado que já fiz com amigos passa exactamente por esta questão, “se eu fosse um nómada o que faria?”

A grande resposta irónica surge sempre abundantemente …um grande nada. Mas nada não é o que os nómadas fazem, nada não é o que os nómadas querem para eles. Lá porque se é “nómada” não significa que não se tem ambições, convicções, expectativas sentimentos e acima de tudo direitos e deveres. Mas quem é que nos quantifica ou qualifica enquanto nómada? Mais nómada, menos nómada…bom, a verdade é que existem instituições sociais a tentar fazê-lo, pegando em padrões comportamentais (em termos sociológicos).

Mas serão os nómadas de hoje apenas isso, seres em movimento em busca de melhores condições?

André Vital 14/08/2009

domingo, 9 de agosto de 2009

I'm a blogger again

Já há vários dias que andava a matutar sobre a escrita, a minha escrita, as minhas ideias e um sitio “maior” onde poderia eventualmente partilhá-las. Já tive vários blogues onde partilhei uma infinidade de ideias, pensamentos, teorias, etc., mas na realidade nunca me senti satisfeito com a minha partilha, nem com a assiduidade dos leitores do meu blogue. Daqui podemos tirar várias ilações entre as quais considero duas mais importantes, a minha partilha ser pobre, fraca, fútil ou pouco útil e também o publico alvo conhecedor do meu blogue, não conseguir, através da minha escrita, aprofundar os seus comentários e sentir-se motivado a seguir atentamente os meus posts, e, quando assim é os blogues morrem.

Voltando à primeira ideia, eu estava num dilema…um blogue certo! Mas de que género? De arquivo? De actualidade? De pensamentos complexos e soltos? Estas eram algumas das minhas dúvidas, onde vários amigos não me conseguiram ajudar sobre a minha decisão. Eis que na noite em que escrevo este post, sei da notícia triste sobre a morte de Raul Solnado, e por curioso ou não, encontrava-me a ler um velho livro que acho fabuloso, que respeita aos escritos do blogue dos gatos fedorentos, mais curioso que isto só mesmo estar a ler um post, critico, irónico e um pouco a meter raiva, sobre um senhor politico que não vou dizer o nome, que estava profundamente indignado com o que se diz nos blogues, com a pouca regulamentação e aferição de fontes, bem como alguma anarquia literária (não necessária, como o próprio parágrafo do livro dos gatos argumenta), e dizia mais ou menos isto…
Alguns de nós sabe o que é um blogue e o que lá poderá encontrar, mas todos nós conseguimos dizer que não é de todo um jornal, que não segue um calendário, ou que tem não tem de todo uma agenda.
Na maioria dos casos, que tenho conhecimento, um blogue é um pequeno diário. Eu não quero que este blogue que está agora a começar seja um exemplo de diário, mas que seja sim um espaço de crescimento para todos os utilizadores.
Não é muito fácil encontrar pessoas na minha faixa etária “com tempo” para reflectir sobre assuntos que afectam o mundo…falo de sociedade, politica, cultura, economia, crise, pessoas, o mundo, enfim, o que afecta e envolve todos nós, daí que espero que como o Raul Solnado, o meu blogue seja intemporal, não na relação directa com o passar do tempo, mas no que respeita ao tempo em anos, nomeadamente a faixa etária dos leitores, bem como a classe social ou hierárquica que ocupam.
Posto isto, eis que toda a minha motivação se reuniu e este é o meu primeiro post neste blogue intitulado, “ Como um nómada na sociedade”.

Agradeço desde já a leitura deste post e espero em breve reunir dados para o arranque do verdadeiro pensamento comum.

André Vital 9 de Agosto de 2009