domingo, 12 de fevereiro de 2012

Entre outros acordos, salve-se a inteligência do ortográfico.

Manifestei várias vezes o meu desagrado para com o novo acordo ortográfico e como devem ter reparado não escrevo de acordo com o mesmo. Muito se disse! Certo é que antes do mesmo ser ratificado já havia "porradões" de prontuários e livros e dicionários prontos para nos ajudar com a tumultuada mudança. Acontece que este acordo ortográfico não tem tido "perninhas" para andar para a frente, simplesmente porque não faz sentido, uniformizar como foi dito a língua que a maioria de nós ainda usa, sem acordo algum.
Sempre me pareceu que nós que levámos o português quinhentista ao Brasil nos estávamos a moldar a um pais de língua portuguesa mais avançado em coisas e mas e com muito mais população e sempre me pareceu que o lado africano também português, havia sido severamente esquecido. Ainda assim e para meu espanto, talvez erróneo, estes (neste caso os angolanos e moçambicanos), demonstraram ser os mais inteligentes de todos os "falantes" de língua portuguesa, e como?
Opondo-se firmemente, não assinado o tratado e afirmando que não faz nenhum sentido assinar o acordo, sendo até afirmado "não queremos destruir essa preciosidade (língua portuguesa), que herdámos inteira e sem mácula.


Bastante mais inteligentes....

Afinal Havia outra

É por estas e por outras que todos vamos perdendo a cabeça mesmo sem razão....
Toda a gente, incluindo com especial cariz os media e os políticos das bancadas parlamentares, criticaram severamente Passos Coelho após a sua frase que incluía "Piegas". Realmente o senhor não tem facilitado as coisas, mas desta vez, o senhor não fez nada de mal, nem acusou com muitos disseram, os portugueses de serem piegas.
Passos coelho tentou ao seu estilo introduzir um discurso de professor, na escola onde discursava e afirmou o seguinte: "Não devemos ser piegas e ter pena dos alunos coitadinhos, que tanto sofrem para aprender." Apelando inclusive para que fossemos exigentes e não deixássemos andar as coisas, porque ninguém se lembra dos professores que nos facilitam a vida, mas sim dos que eram tramados.
Ora, afinal havia outra, outra interpretação da má retórica já comprovada pelo senhor primeiro ministro.
Uns e outros, pouco sensatos por sinal, e sem alguma acuidade, prontificaram-se a publicar que o PM afirmou que os portugueses eram piegas e assim não aconteceu.
O senhor PM tem de treinar a partir de agora todos os discursos para não ferir a fina crosta das feridas dos portugueses, é que já com curativos arde, imagine senhor primeiro ministro, sem tratamento, tal como estas informações idóneas.