quinta-feira, 27 de agosto de 2009

As novas tecnologias em prol da mudança social e da poupança monetária.

Como é do conhecimento de todos, “dizem” que a crise veio para ficar. Eu digo, “dizem” porque já em toda a Europa e América se tinha assumido o fracasso do neoliberalismo capitalista quando em Portugal ainda se andava a especular sobre o real “impacto” no caso português, e isto porque nunca se assumiu realmente por que tipo de mercado nos andávamos a reger em Portugal.
Acompanhando o evoluir da crise, também nos últimos tempos têm evoluído as formas de publicitar e de promover novas tecnologias. No que respeita à mudança social adoptada em relação a eco energias, reciclagem, poupança de recursos e na maioria dos casos também a poupança monetária. Têm sido várias as ideias e hipóteses avançadas, quer para empresas, quer para privados, quer para o cidadão comum.
Alguns dos exemplos mais vistos em meios públicos prendem-se com a poupança de água, com sistemas inovadores nos WC, assim como a poupança de luz e energia eléctrica consumida.
Se em alguns conceitos específicos as ideias me parecem bastante amadurecidas e bem construídas, como os aero-geradores, os painéis solares e fotovoltaicos e alguns acumuladores, outros parecem-me ainda tão verdes que em algumas situações só trazem chatices.
Agora que estou de férias tenho passado mais tempo que o normal em sítios públicos nos quais me tenho deparado com estes sistemas menos bem conseguidos na minha visão. Já por algumas vezes tenho sido confrontado, num jogo de ver quem é o mais chato, com as luzes sensíveis ao movimento, em que o urinol se ri dos desenhos que faço na parede enquanto me movimento de um lado para o outro para ver (uma questão de luminosidade), o que estou a fazer. Também os sistemas com sensores nas torneiras que permitem poupar água enquanto as mãos permanecem debaixo das mesmas. Estes sensores parecem ser de “curto alcance” algumas vezes, porque temos quase de ficar com as mãos debaixo da torneira fora da área em que podemos alcançar a água, para tocar no sensor.
Será esta a forma mais eficaz de controlar alguns recursos ou será a forma de controlar alguns recursos? Ou será a forma de controlar as pessoas ainda não sensibilizadas suficientemente?
Não sei, mas sendo assim vou a casa fazer as necessidades fisiológicas…

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